sábado, 22 de novembro de 2008

A Felicidade em Aristóteles

Querido diário,
Hoje cheguei na escola, com um olhar meio triste e trêmulo. Minha alma está chorando...já são 8:30 da manhã e começa a aula de Filosofia II. A professora Ana Lúcia nos propõem uma reflexão sobre o texto: "A Ética Aristotélica". E agora? como me concentrar em meio a tristeza, se o próprio título não é atraente? Será se ele vai falar apenas da ética segundo Aristóteles? Não sei, mas por via das dúvidas irei iniciar a leitura.
Nossa que interessante! Ele fala sobre a busca pela felicidade. Felicidade como encontra-la? Eu não me sinto feliz! Mas vou continuar...
Preciso de um dicionário, algumas palavras são difíceis de se compreender, por isso é que é um texto filosófico. Queria saber como a professora adivinhou em propor esse tema. Eu sei que nenhum homem é uma ilha, mas por que me sinto só? Gostaria de fazer essa pergunta a Aristóteles.
Agora estou mais confusa! A felicidade consiste no equilíbrio entre duas forças: o bem e o mal. A mamãe já me dizia que ninguém é totalmente bonzinho ou mau. Mas, como acreditar nisso se eu vejo atos bárbaros todo dia na televisão?
Ai meu Deus! Não consigo compreender isso:" A virtude moral é um meio termo entre dois vícios, um dos quais envolve o excesso e o outro a deficiência, e isso porque a sua natureza é visar o meio nas paixões e nos atos". Esses homens falam estranhos! rs rs...
Agora sim falou a minha língua, que chique esse trecho:" Só o homem racional, pode compreender a essência de forma consciente, e isso seria privilégio de uma minoria, o homem comum, aprenderia somente pelo hábito".
Ufa! cheguei ao fim do texto, confesso que no começo não gostei, mas aos poucos fui me envolvendo e percebendo que ele se encaixa perfeitamente na vida, isso me servirar para crescer e compreender as pessoas que me cercam. Levarei essa lição pelo resto da minha vida, pois existem dias em que o lado bonzinho das pessoas aparecem e outros a dor de cabeça, a TPM e acaba aparecendo o lado mau, e com isso aprenderei a respeitar "os momentos" de cada um.
Agradeço muito a professora, pois ela ganhou o meu dia, me fez colocar um sorriso nos lábios, para que possa dizer com grande alegria: "Estou viva, a vida não para e sim nós que paramos.
Raquel Nery Em 12 de novembro de 2008

2 comentários:

Ana Félix disse...

Querida Raquel,
quando pensei em oportunizar a vivência pedagógica diário de leitura, não imaginava que seria uma experiência extraordinária, do ponto de vista da exploração do tema, como também, da oportunidade que tive de me sentir perto de vocês, conhecer suas dificuldades emocionais, cognitivas, familiares etc. Quanto ao texto vc realmente conseguiu interagir com as idéias principais do autor, principalmente quando este afirma que as ações humanas tendem para um fim, isto é, a felicidade, conseguida através do exercício das virtudes éticas, que consistem no controle dos instintos, desejos e paixões.
Um abraço
Ana felix

Raquel Nery disse...

Querida Professora Ana Lúcia,
Me sinto feliz e prestigiada por Deus por seres sua aluna, é um prazer imenso aprender todos os dias um pouquinho de filosofia com a senhora.......
....Ah! Filosofia como é bom filosofar! gostaria que todas as pessoas pudessem compreender e se deliciarem nesse mundo de intelectualidade que só nos dá alegria.
Um abraço de sua aluna,
Raquel Nery